Profana meu corpo
- o Templo dele -num Sabá de fúria e desespero.
molhada de cinismo fétido
e diz que me ama.
Joga um feitiço,
acende uma vela vermelha e profana,
desenha um pentagrama,
me faz gozar de quatro acende uma vela vermelha e profana,
desenha um pentagrama,
nesse altar
desse deus omisso e inclemente
antes que eu comece
a me sacrificar.
(poema do meu livro LEOA OU GAZELA, TODO DIA É DIA DELA)
no Polem
[no limite, incondicional limite]
ResponderExcluirum imenso abraço, Flá
Leonardo B.
"Não sacrifica, cara, diz logo que ama ela"!
ResponderExcluirÉ você, Flávia, que sem nenhuma inveja do pênis, brande a adaga mestra e corta, recorta, desenha e acende as palavras no altar da poesia, sem sacrificar o leitor.
Muito bom... Parabéns!
ResponderExcluirQue barato...é um prazer ler estas sacanagens salutares...gosto muito que vc mostra tua cara...tem muito nhenhenhen por aí, poesia limpinha demais, críticos que se debruçaram no passado, muito pouco interessados neste tipo de literatura que vc corajosamente pratica.
ResponderExcluirEvoé Flá Perez!