02 junho 2011

Sinfonia para Quases (e Quasares)

Eu sei, você queria ser assim:
toda derretida e cheia de cola.

Então aperta as mãos enquanto pensa nele,
mas depois não conta
(isso: finge distância)
e não diz que tudo está de novo úmido

- pedra de limo que quase escorrega -

e cheirando à selva.

Segura a onda, que isso depois passa,
(não se entrega ainda,
espera mais um pouco pra ser generosa)

Sossega:
agora você é novamente a caça.

(poema de 13/12/10 reeditado)

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