Meus cabelos,
espalhados em teu travesseiro
jorravam tempestades sazonais,
e elas destroem.
Não mais...
E nos lençóis,
meu perfume, nosso cheiro,
farão falta,
mesmo envenenados
de ciúme e mágoa.
Verás então como a saudade dói.
Andarás pela casa,
ex - amado,
como num deserto:
buscando roupas esquecidas,
lenimento, água
e pelas ruas,
como um desvairado,
mulheres parecidas,
lenitivos, fadas.
Nada te dará abrigo
ou se fará sentido,
namorado, nada...
Só as tintas
que caíram de meus olhos
e pintaram em teus quadros
paisagens deturpadas.
Poema do LEOA OU GAZELA, TODO DIA É DIA DELA declamado no sarau EITA!
Belo poema Fla. Adorei especialmente a última parte: "Só as tintas
ResponderExcluirque caíram de meus olhos
e pintaram em teus quadros
paisagens deturpadas."
ah, Moça, é o que acontece a muitos homens... que são condenados a vagar desorientados pelas ruas buscando em outras mulheres o amor e a semelhança com a amada abandonadora abandonada.
ResponderExcluiraliás, um poema de verdade. desses que dá um estalo. e te faz pensar.
ah , obrigada, Jean, essa é a parte que diz que tudo foi culpa do mau entendimento dele.
ResponderExcluirparabéns pela escolha!
bjbjbjbj
Louis: AMÉM!
ResponderExcluirrsrssrsrsrrsrsrsrs
BJBJBJ
Flavita,
ResponderExcluirEu vejo as aliterações e quase-rimas em momentos insuspeitos. Além disso, devo dizer: Eita praga bem rogada, com cabelo e tudo!
Um beijo.
que escorram todas as tintas,
ResponderExcluire que Deus, não nos desampare...
perfeito !
Marcelo, minhas pragas pegam! depois te digo as piores rsrsrsrsrs
ResponderExcluirbjbj
Ah, Joe, não vai desamparar, rs
ResponderExcluirtenho certeza que vc deve saber criar belos quadros com essas tintas.
bjbjbjbjbj