Corpulento e magnífico
conífero
derrubado sobre mim,
pobre gramínea!
Com voz de carvalho
- grave e inclemente -
ele ordena:
- Prova-me, erva daninha,
que te orvalho!
Estranho sabor
tem seu falo:
sequóia milenar.
Gosto araucário de terra,
raiz tuberosa.
Não sei se o quero:
Sou frágil
como uma rosa!
25 janeiro 2011
Homem Árvore
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bruto carvalho, sua potencia precisa ser comedida, não só suas galhas estendidas,
ResponderExcluirq'em sombra protege a erva,
esta que nunca foi serva;
Suave, amena, fogosa, q'em parceria com as rosas, talvez não queira nem prosa com proteções cupulífera;
A raiz que vara o solo, carece d'outros elementos pra que lhe seja prolífera.
Q a Crítica e o Público levem 200 anos para lhe reconhecer;
ResponderExcluireu! não.
Estou indo-amor! Estou preso no trânsito...
Mas, os próximos, à esquerda - deixarei-os em vãos...e tb os da direita.
E q se virem - a saber, quem é q vai cingir colírio no olho do Dragão;
q se vire tb o síndico - os malucos e os caretas
q o surrado anacoreta vai agora pela avenida todo pimpão.
Bier-Lauck.
E/ou
51.
Muito bom, Flá!
ResponderExcluirbeijo
Rosas também precisam de orvalho...
ResponderExcluirbeijo
Excelente poema! Uma metáfora e tanto!
ResponderExcluirobrigada pessoal!
ResponderExcluirolha: tou trocando respnder aqui por ir responder com visitas no no blog de vcs, assim não contamino meu blog com meus proprios comentes e ainda vou ler vcs!
bjbjbj
Belo!!! Falando em línguas... ;)
ResponderExcluir