Na meia-taça derrama
qualquer bebida, mesmo a menos nobre.
Tinge de chamas, aguardentes,
se embriaga em auréolas rosadas
– de anjo elas não têm nada –
Asas caídas, no meu céu ungido:
segue esse líquido até perto do umbigo.
Percorre um Zênite,
a anca junção do Elísio e Inferno,
e dorso-ventral e inversamente
desemboca sua boca na nascente.
Absorve o seu Carma
meu gozo e presente.
Absolvo sua alma,
conservo seu corpo, éter e semente.

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