Ele faz uns de repentes e depois parece que até repensa
ou se arrepende.
Então agora eu finjo nem mais escutar:
se o telefone toca, não ligo de volta,
quando vem recado, fica sem resposta.
Eu sei qual é o motor,
eu sei o motivo, o sensor que o move.
Eu sei.
Dizem que a amor dado não se olha os dentes,
mas é caro e podre o preço a pagar
quando chega ao fim.
Dessa vez
a conta do erro vai ser pendurada
Dessa vez
o saldo da urgência não sobra pra mim.
14 junho 2012
Silêncio
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É isso: às vezes o preço é alto demais.
ResponderExcluirBelo poema, Flá.