faço barulho, distraio teu olhar pro outro lado,
despisto com palavras tua lupa,
que é para sair de vez das tuas vistas
e tirar da tua mira
essa minha alma de boneca russa
dentro de uma caixa no baú do sotão
ou então te enveneno,
apago suas pegadas com poesia
e não vão achar vestígios do teu olho
de sherlock
nem que a vaca tussa.
13 maio 2011
Vais ver:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
apaga, mas me deixa nas entrelinhas
ResponderExcluirda poesia que ainda nao fizestes =)
adorei seu humor citrico.
ResponderExcluirte sigo.
beijao
Olá, querida Flá!
ResponderExcluirVim te fazer uma visita e li as suas novidades: EM CAMPO ABERTO E VAIS VER!
Continuas surpreendente e, profundamente, brilhante! Não sei o que te ilumina, o que te guia, acho que concebes esses versos excepcionais, enquanto estás em delírios libidinais que até parece lhe ser um estado natural induzido por algum gênio maravilhoso que partiu enquanto amava "mil em uma noite"!
Se estou errado me perdoe, apenas, admiro muito sua maneira de ser e fazer versos tão sensualmente inspirados! Já estava com saudades de ler você, aproveitei e reli muito de você!
Beijo
Paulinho Natureza