Cortaram a figueira centenária da pracinha.
Agora resta essa falta de sombra
e um grande toco morto,
servindo como exemplo
- não amassarás o carro do Homem com seus galhos –
Mas as outras árvores, em revolta,
continuam crescendo...
20 novembro 2010
Silêncio:
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Se você visse o fizeram com a nossa pracinha, Flávia... Destruiram uma praça centenária, inclusive o coreto. Em baixo do coreto, encontraram livros rarísssimos, abandonados. Queimaram quase todos. Cortaram as raízes expostas das árvores antigas, comprometendo todas. Destruiram num dia, um patrimônio histórico, natural e afetivo. E agora está lá, em ruínas, esperando um empréstimo, pois não há verbas para reconstruí-la. É de doer. De doer... Beijos.
ResponderExcluirpois é...até pos livros, hem...
ResponderExcluire o pior: fui procurar a notícia do jornal sobre o assunto, e pra minha surpresa, nada...ninguém noticiou.
devo essa homenagem a ela.
desde minha adolescência via essa árvore todo dia, mesmo quando acordava de madrugada pra ir pra faculdade,ela estava lá: algo acordado a me fazer companhia.
nem vou tirar foto do toco...deixa a foto dela aí...
bjbjbj
Belo blog, Flávia! Recomendado pelo bardo Rommel. Convido-a a uma visita ao Poesia Diversa. Um abraço.
ResponderExcluirObrigada, vou lá sim.
ResponderExcluirdeixe o link aqui.
bjbjbj
Lindo: resta uma falta. A ausência que vira presença: que sopra entre as folhas, ameniza a alma no calor, acaricia quando não resta mais os galhos.
ResponderExcluirisso mesmo Bene!
ResponderExcluirbjbj