27 dezembro 2009
Leminski
Lia em seu leito
poesia de Paulo.
Sem perceber que sonhava,
paulatinamente
combinava fonemas.
Paulo e Lia
fazendo poemas:
ele ditava,
ela deitada,
dormia.
O dia chegou:
— Acorda Lia! Bom dia!
No lençol branco da cama
nem uma linha.
(Este poema está na Antologia Bar do Escritor)
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Anda sonhando com Paulo?
ResponderExcluiresse é de 2007 ou 2008, quando comecei a ler Leminski,sonhei com ele e acordei com esse poema.
ResponderExcluirnunca mais nenhum poeta me visitou em sonhos.
Fosse ele um homem comum teria, de certo, habitado novamente seus sonhos. Mas os poetas são vadios e evasivos. Na certa, passeava por outras camas...Quem sabe por isso mesmo ele virou poesia e não prosa, né?
ResponderExcluirmorto então, fica mais evasivo ainda, rsrsrsrs
ResponderExcluirContentei-me com aquela noite: foi um presente.
Tivesse voltado e seria mais poesia.
Por outro lado foi bom não o ter feito, assim os próximos poemas foram mérito meu apenas.
Esse foi bênção.
Olá amiga!
ResponderExcluirLindo o seu blog. Parabéns!!!
Paulo Leminski é fantástico!!!
Abraços com poesia!!!
Fodástico! Inspiradíssimo em leminski!
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