Ao falso príncipe, ser incorpóreo,
semi - existente, quase lendário.
Ao imprevisto eclipse
que fingiu ser cúmplice
quando era adversário
e me corrompeu a sensatez
aos poucos.
Ao monstro agreste
que me obrigou a escolher um lado,
esquerdo, direito,
Logo eu que sempre fui a Suíça,
virei tirana, doida varrida,
uma desvairada.
Fiz guerras civis, afrontei deuses,
vociferei e comprei brigas.
A ele, muito obrigada.
semi - existente, quase lendário.
Ao imprevisto eclipse
que fingiu ser cúmplice
quando era adversário
e me corrompeu a sensatez
aos poucos.
Ao monstro agreste
que me obrigou a escolher um lado,
esquerdo, direito,
o que importa agora?
Invariávelmente era o lado errado.
Logo eu que sempre fui a Suíça,
virei tirana, doida varrida,
uma desvairada.
Fiz guerras civis, afrontei deuses,
vociferei e comprei brigas.
A ele, muito obrigada.
Que fantástica epopeia, Menina!!
ResponderExcluirSuas aventuras extraordinárias em viagens por universos tantos, as vezes sombrios e frios, outras abrasadores e reluzentes, são realmente o que se diz de nadar a esmo, varando continentes, cumprindo os seus doze trabalhos de Hércules, satisfazendo e satisfazendo-se, mas colhendo também desventuras aqui, ali, acolá.. mas faz parte.
Somos feitas de vários sabores.
ResponderExcluirTambém Dolorosamente.
Muito bom;me vi aí.( ui)