Seu amor de Neruda
cortou -me como aço inox.
Intimidada,
enchi o copo
e bebi numa golada
seu whisky on the rocks.
Te aconcheguei inteiro
entre as minhas pernas
e esqueci que era tudo tão desigual:
você, chama de ternura,
aroma de coisa eterna,.
eu, bomba relógio,
pura paixão carnal.
(poema do meu livro LEOA OU GAZELA, TODO DIA É DIA DELA)
22 fevereiro 2011
Desigual
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Neruda... me cheira a centela de vulva, à rosa amarela nascendo em teu talho
ResponderExcluirow Edu, só mesmo vc...
ResponderExcluirrsrsrs
bjbj