29 janeiro 2010

Letras em teu corpo - Flá Perez

Como Chico Buarque,
fazemos poesia e amor até bem tarde.

E ela acorda cedo de manhã.
Beija minhas costas, me acarinha .
Eu a puxo de volta, vasculho seu corpo,
encosto todo meu desejo nela.

Mulher que penso submissa, abelha rainha ,
se desvencilha e sai apressada.

Durante o dia sinto seu cheiro em minhas mãos, nos lábios,
refaço cenas, passo a passo.

À noite, quando chego da minha lida, a encontro na cama,
cabelos molhados, adormecida.


Por um tempo velo seu sono,
- algum tremor passageiro, algum sonho –

Não me contenho:
exploro, farejo, beijo.

Minha felina se estica,
abre seu sorriso mais lindo,
Abre as pernas e me recebe.
Quente, quente, quente!.

Então começamos tudo de novo...

Ah! vida meio vagabunda essa da gente!
Que não acabe nunca!

(Repostagem de 03/11/007, com vídeo).

Cesar Veneziani declamando no Politeama:

4 comentários:

  1. hummm muito bom! Só uma sugestão:

    Tirar o primeiro verso e colocar um verso da música do Chico como epígrafe.

    pensa aí, poeta!

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  2. Ah não! Não curto muito epígrafes a não ser as minhas.
    Senão, tenho que usar aspas e do modo que fiz corro menos risco de sofrer rejeição. Transplante de verso pode ser uma operação muito perigosa! rsrsrsrsrsrs
    bjbjbj

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  3. Desde agora, tb te seguirei. Adorei seus escritos too. Bj.

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